Na última sexta-feira, 12/05, inúmeros países tiveram empresas e repartições públicas vitimadas pelo malware ransomware “WannaCry“.
Embora o ransomware não seja algo novo, pois o primeiro registro oficial deste tipo de ataque é de 2005, muito poucas empresas têm esse malware como uma ameaça real. Mas o acontecimento da última sexta-feira pôs todos em alerta.
Normalmente a preocupação com a segurança das informações e possíveis invasões externas é algo mais presente em grandes corporações, mas isso não corresponde a realidade.
Atualmente muitas empresas de pequeno e médio porte tem sofrido com ataques externos aos seus servidores e isso tem mudado a visão sobre essa ameaça.
No caso do ransomware os invasores bloqueiam, através de encriptação, o acesso a todos os dados do servidor. Em seguida pedem que seja pago um determinado valor de resgate para liberar novamente o acesso.
Normalmente o valor não é muito alto, tornando mais simples e rápido a empresa pagar o resgate do que investir em um possível desbloqueio.
O problema é que mesmo efetuando o pagamento não há garantia alguma de que os dados serão liberados ou se serão liberados em sua totalidade.
Cópia de segurança regular e bem armazenada ainda é a melhor alternativa.
Por este motivo a melhor e mais viável ação a ser tomada continua sendo a prevenção. E esta prevenção se dá por meio de cópias de segurança de todos os dados para que a empresa não fique a mercê, não só dos sequestradores virtuais, mas de todo e qualquer tipo de evento imprevisível que possa prejudicar suas informações.
Porém não basta fazer cópias de segurança diárias e mantê-las armazenadas no mesmo local, é importante que as cópias de segurança estejam armazenadas em outra infraestrutura, sem conexão com os servidores e, se possível, replicadas mais de uma vez em outros lugares.
Essa ação simples já permitiria que os serviços fossem restabelecidos em um tempo muito pequeno, mesmo que os servidores precisassem ser completamente formatados.
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